Em OUTUBRO ---

Len Wein, antigo editor da Dc comics e responsável pela publicação de revistas como Watchmen, fala para a epquipe do ComicBook Resouces e uma platéia de fãs durante a West Hollywood Book Fair, ocorrida neste último domingo, sobre seus projetos e esclarece algumas dúvidas dos fãs da graphic novel que será levada às telas no próximo ano
TRADUZIDO PELO BLOG BIBITCANUS

O editor original da watchmen fala sobre o video game e a ida dos quadrinhos para o cinema em 2009
Wein entreteve a platéia contando algumas histórias sobre o trabalho de editar a famosa graphic novel da DC Comics, de escrever a versão em vídeo game de "Watchmen", e também expôs seus pensamentos sobre as versões cinematográficas das criações dos seus colaboradores Alan Moore e Dave Gibbons em uma apresentação oral mediada por Jonah Weiland, produtor executivo da CBR (Comic Book Resources), e patrocinada pela Golden Apple comics.

Quando perguntado sobre a possibilidade de uma seqüência para "Watchmen" Len Wein respondeu "Talvez você veja isso no dia trinta de fevereiro”.

A careira de Wein se estende por várias décadas. Ele co-criou personagens como Wolverine, Noturno, o Alvo Humano e o Monstro do Pântano. Nos anos 80 ele estava editando os títulos da DC comics e foi responsável por lançar o escritor Alan Moore no mercado americano. Ao ser perguntado sobre o trabalho de Moore na revista do Monstro do pântano (Swamp Thing), Wein respondeu, "Se eu não tivesse gostado, não teria ocorrido" Para Wein, parte da graça de trabalhar com histórias em quadrinhos vem do fato de ver o que outras pessoas fazem com um personagem, mesmo que o personagem seja um que ele tenha criado.

No meio dos anos oitenta, tal tipo de abordagem estava planejada para o grande número de personagem comprados da Charlton comics pela DC. Heróis como o Capitão Átomo e o Judomaster foram vistos rapidamente na "Crisis on Infinite Earths" e Moore estava interessado em trabalhar com esses personagens. Enquanto a história se desenvolvia, o então diretor em função da Dc Comics, Dick Giordano, ficava preocupado com os destinos dos personagens que ele também havia editado na Charlton. Wein recordou:

"Dick disse ‘Essa foi uma grande história, Alan, mas quase todo mundo more no final. E aí o que acontece aos meus personagens? Se você quer fazer essa história, por que você não traz um grupo novo de personagens e conta essa história por novos olhos? '“.


O conceito de Moore rapidamente se desenvolveu para um projeto a parte dos heróis da Charlton: "The Watchmen." Wein, já como editor de Moore, levou o projeto adiante.

"Watchmen", filme previsto para ser lançado dia 6 de março de 2009


A maior contribuição de Wein para o projeto foi a sugestão de colocar uma história extra ao final de cada edição. "Nós não poderíamos vender para os anunciantes, desse modo nos deparamos com oito ou nove páginas para serem preenchidas que serviam para os anúncios" Ele explicou. "Inicialmente, ele disse que iríamos colocar anúncios auto-promocionais e uma longa coluna de cartas." Wein sentiu que essa tática não seria justa para aqueles que haviam escrito durante as últimas quatro edições em circulação, pois a produção dos quadrinhos estaria completa antes que as cartas chegassem à editora DC. "E uma vez que tínhamos essas páginas para preencher, nós poderíamos preenchê-las com algo que ajudasse a dar pano de fundo à história."

Wein explicou como era o costumeiro processo de editar um roteiro de uma história em quadrinhos nos anos oitenta: "Em uma revista regular, você geralmente se senta com o roteirista para esboçar a história. No geral, você pega o roteiro primeiro, examina-o e edita, corrige erros de ortografia, problemas de diálogos, problemas de direção de arte" Em contraste a isso, Wein receberia um roteiro intensamente detalhado com poucos erros "Watchmen." "Para uma história de vinte e quatro páginas, eu às vezes recebia um roteiro de cento e trinta páginas.”.

De fato, Alan Moore é conhecido pelo seu planejamento meticuloso para cada aspecto da página. Wein lembrou que muitas das descrições para os quadrinhos terminavam com essa nota para o desenhista: "Se isso não funciona pra você, então faça o que achar melhor". O desenhista, neste caso Dave Gibbons, em nenhum momento tomou a liberdade oferecida pelas instruções de Moore.

Um outro diferencial desta produção, lembrou Wein, que durante o episódio esteve trabalhando nos escritórios da DC em Nova York, foi que ambos Moore e Gibbons permaneceram o tempo todo na Inglaterra. Eles tiveram o luxo de colaborar entre si ao seu bel prazer enquanto Wein apenas recebera ligações telefônicas de Moore.

Wein também explicou porque "Watchmen" teve uma inevitável interrupção em seu cronograma de publicação original. "Eu contei a Paul Levitz, que era o coordenador editorial naquele tempo, que nós precisávamos de seis edições finalizadas antes de colocarmos a revista no cronograma daquele ano" Levitz pôs a revista quando três edições estavam completas. "As aconteceria, você marca um ponto em que leve mais de um mês para produzir a revista e começa a ter a lacuna." No Entanto, Wein também entendeu a decisão de Levitz.

"Não posso reclamar totalmente. Há problemas de orçamento. Você tem muito material para produzir em um ano e tem que ter o orçamento para levar isso a diante . Assim, estou certo de que Paul sentiu que a revista precisou estar no cronograma para fazer o dinheiro da companhia retornar ao seu orçamento”


Traduzido e adaptado de Comic Book Resources

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