Em OUTUBRO ---

Lendas urbanas dos quadrinhos reveladas (2): Watchmen

Continuamos com a presente postagem a nossa série sobre algumas lendas surgidas em torno de histórias em quadrnhos.
TRADUZIDO PELO BLOG BIBITCANUS

Lenda da vez: É verdade que Watchmen foi planejada para ser uma minisérie de apenas seis edições antes que seu sucesso levasse os editores a extendê-la para mais outras seis edições?
Conclusão: MENTIRA( ou melhor foi apenas um pequeno mau entendido, leia até o final)


Para explicar o assunto não será necessário muito debate, basta observar que na Watchmen nº1 está claramente exposta a informação que a minisérie é parte 1 de 12.


Contudo, O Homem-animal de Grant Morison foi escrita como uma minisérie para quatro edições, mas acabou sendo tão boa que a DC tornou o conceito da minisérie em uma publicação efetiva da editora antes mesmo que a primeira edição chegasse às bancas.



Portanto, é certamente possível que um “sucesso garantido” possa siginificar de fato uma “mudança e expanção na linha editorial” principalmente se tivermos em mente o peso que possui o termo indústria do entretenimento.

Assim eu perguntei ao Len Wein, o editor oigninal de Watchmen, se haveria qualquer validade para esta questão e ele me deu uma resposta clara e imediata sobre o assunto:

Nada disso procede. Watchmen sempre esteve planejada para conter as 12 edições. Imagine o quanto estranho teria sido o andamento da história se a minissérie iniciasse para apenas seis edições e depois tivéssemos que expandi-la para mais seis. Nós estávamos seguindo o mesmo formato de publicação utilizado com a minisérie anterior Camelot 3000, que também foi lançada em 12 edições.


A suspeita para a tal "lenda" na verdade surgiu de um depoimento dado por Moore, a mente por trás de Watchmen, durante uma entrevista concedida para o site Locus (THE MAGAZINE OF THE SCIENCE FICTION & FANTASY FIELD) em julho de 2003, na qual o roteirista ofereceu maiores detalhes sobre o número e edições de Watchmen e o trabalho envolvido no processo dessa aclamada minisérie de 1986.

"Eu não faço objeções ao termo "graphic novel" contanto que de fato nomeie algum tipo de trabalho gráfico que possa ser convenientemente descrito como um romance (novel). Minha principal objeção ao termo é que ele é constantemente utilizado para descrever uma coleção de seis edições do Homem-aranha ou algo que não possua nem a estrutura e nem qualquer uma das qualidades de um romance, a não ser a sua extensão. Quando a oportunidade chegou para que eu fizesse algo que fosse maior do que uma edição comum de história em quadrinhos em 24 páginas, só tive o trabalho de imaginar as estruturas dessa história. Com Watchmen, uma minissérie de 12 volumes pareceu ser um tamanho bastante popular. Dave Gibbons e eu passamos então a trabalhar em uma história que coubesse confortavelmente em um formato com 12 edições. Adimito que aquela foi provavelmente a primeira vez que tentei fazer algo do tipo, assim eu acabei julgando mal a quantidade de enredo que poderia preencher nas 12 edições da história. Eu possuia enredo para cerca de seis edições apenas quando começamos a trabalhar Watchmen. Assim que percebi isso, bem ao final da primeira edição, nós resolvemos o problema intercalando o enredo principal com outros desenvolvimentos paralelos que ofecessem algum retrato biográfico de algum dos seus personagens principais.”


Traduzido e adaptado de Comicbookresources.com e LOCUS (THE MAGAZINE OF THE SCIENCE FICTION & FANTASY FIELD)

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1 comentários:

Cadinho RoCo disse...

Na blogssfera encontramos um pouco de tudo mesmo. Muito legal o tema da publicação.
Cadinho RoCo

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